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Abstract
O objetivo deste trabalho é o de analisar as cartas abertas enquanto mecanismos de comunicação entre cidadãos e atores importantes do poder político (Presidente da República, Primeiro-Ministro). Num primeiro momento, descrevemos o funcionamento do discurso político segundo Charaudeau (2005). Em seguida, debruçamo-nos sobre a carta aberta enquanto género textual (pseudo)epistolar. Depois duma breve apresentação das formas de tratamento alocutivo em português europeu, analisamos vinte cartas abertas, redigidas entre 2011 e 2020. Os resultados mostram uma preferência clara pelas formas reverenciosas, congruente com o índice elevado de distância do poder (Hofstede, 2010) que existe na cultura portuguesa.