Marina Santos Ázara, Rodolfo Appoloni Crippa, Laís Miguelina Marçal da Silva, Juliano Curi de Siqueira, Bruna Coelho Lopes, Ana Maria Moreira Batista, Luciene Alves Batista Siniscalchi
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Abstract
O esgoto contém grande diversidade de microrganismos, incluindo patógenos como os vírus, sendo, portanto, um meio propício para identificação da circulação de doenças infectocontagiosas – técnica conhecida como wastewater-based epidemiology (WBE). A WBE se mostra uma poderosa ferramenta de saúde pública para rastrear e sinalizar a situação epidemiológica da população, visto que as partículas virais do
SARS-CoV-2 podem ser expelidas nas fezes e urina dos contaminados antes mesmo do surgimento de sintomas e do diagnóstico clínico de COVID-19. Este estudo apresenta uma revisão de literatura sobre a presença de SARS-CoV-2 e outros vírus no esgoto doméstico e as possibilidades de remoção em estações de tratamento de esgoto (ETEs) convencionais e avançadas, bem como as técnicas de concentração e detecção em amostras ambientais. Ao final do artigo, foi apresentada uma análise econômica da aplicabilidade da WBE como instrumento de predição epidemiológica da COVID-19 em um município brasileiro.
Palavras-chave: Água residuária doméstica. Novo coronavírus. Pandemia de COVID-19. Monitoramento epidemiológico do esgoto. Virologia.