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Abstract
O artigo efetua análise dos hiperlinks publicados na plataforma Telegram pelo grupo Estamos Juntos – coletivo brasileiro criado em 2020 para combater os discursos anticiência e antidemocracia mobilizados pela extrema-direita em manifestações de rua e nas redes sociais. Com base em métodos de observação, coleta, organização e interpretação de dados digitais, em perspectiva quali-quantitativa, a pesquisa analisou 1.069 hiperlinks entre 8 de junho e 6 de setembro de 2020, para identificar rastros digitais e trilhas associativas que indicassem a quais fontes os membros do Estamos Juntos recorriam para orientar seus debates. Constatou-se que as narrativas produzidas pelos grupos tradicionais da mídia brasileira ancoraram majoritariamente as informações que circularam pelo grupo, dedicando-se pouco espaço a fontes alternativas.