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Abstract
Este artigo defende a proposta de ‘expulsão programada do racismo estrutural da Comunicação’, em especial, no Jornalismo, nas mídias hegemônicas no Brasil. Ela é resultado do desânimo que sentimos diante dos resultados das pesquisas sobre racismo na mídia, pois eles têm apontado, como um mantra, para um mesmo resultado: a presença do racismo. Por isso, apostamos que a ‘expulsão programada do racismo estrutural da Comunicação’, pode acordar sugestões adormecidas em marcos sociais como no Estatuto da Igualdade Racial, de 2010, que dedica um capítulo, o IV, às ações antirracistas nos mídias; e no documento final da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, de 2009. Um outro fator também contribuiu para essa decisão: a crise do jornalismo fruto de várias razões: econômica, identidades políticas; rotinas produtivas excludentes; audiência mais crítica etc. Mas há poucas reflexões que pensem em enfrentar essa crise a partir da luta antirracista associada as discussões internacionais sobre ética e cidadania.