{"title":"Ressilabificação do rótico e fronteiras prosódicas no sul do Brasil","authors":"C. Serra, M. Alves","doi":"10.5007/1984-8420.2019v20n1p47","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo focaliza o processo variável de ressilabificação do [r], em contexto de coda silábica externa, diante de vogal em palavra subsequente (calo[r, ɾ, ¨, h] infernal ~ calo[Ø] infernal ~ calo[R]infernal), e sua relação com as fronteiras dos constituintes prosódicos, no português falado na região Sul do Brasil. São utilizadas amostras de fala de 12 indivíduos nascidos em Curitiba (4), Florianópolis (4) e em Porto Alegre (4), estratificadas por sexo – masculino e feminino e idade – 18 a 30 anos e 50 a 65 anos, todos com nível superior. O aporte teórico-metodológico adotado é o da Sociolinguística quantitativa e o da Teoria da Hierarquia Prosódica. Foram contabilizados 1136 dados contendo o rótico no contexto em questão, 159 em não verbos e 977, em verbos. A análise variacionista, de forma geral, apontou 1) a classe morfológica do vocábulo – não verbos, 2) a dimensão do vocábulo que contém o R – uma sílaba, 3) a qualidade das vogais dos núcleos silábicos – [+rec], e 4) o tipo de fronteira prosódica – palavra prosódica – como variáveis favorecedoras da regra de ressilabificação do rótico.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-09-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/1984-8420.2019v20n1p47","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Working Papers em Linguistica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2019v20n1p47","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo focaliza o processo variável de ressilabificação do [r], em contexto de coda silábica externa, diante de vogal em palavra subsequente (calo[r, ɾ, ¨, h] infernal ~ calo[Ø] infernal ~ calo[R]infernal), e sua relação com as fronteiras dos constituintes prosódicos, no português falado na região Sul do Brasil. São utilizadas amostras de fala de 12 indivíduos nascidos em Curitiba (4), Florianópolis (4) e em Porto Alegre (4), estratificadas por sexo – masculino e feminino e idade – 18 a 30 anos e 50 a 65 anos, todos com nível superior. O aporte teórico-metodológico adotado é o da Sociolinguística quantitativa e o da Teoria da Hierarquia Prosódica. Foram contabilizados 1136 dados contendo o rótico no contexto em questão, 159 em não verbos e 977, em verbos. A análise variacionista, de forma geral, apontou 1) a classe morfológica do vocábulo – não verbos, 2) a dimensão do vocábulo que contém o R – uma sílaba, 3) a qualidade das vogais dos núcleos silábicos – [+rec], e 4) o tipo de fronteira prosódica – palavra prosódica – como variáveis favorecedoras da regra de ressilabificação do rótico.