{"title":"Autodescoberta e alteridade em Um quarto com vista e Maurice, de E. M. Forster","authors":"José Ailson Lemos de Souza","doi":"10.5216/SIG.V33.65987","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Um Quarto com Vista (1908/2006) e Maurice (1913/2006), de E. M. Forster, são romances que tematizam a aprendizagem e a tomada de consciência sobre a problemática em torno das codificações de gênero e sexo na Inglaterra eduardiana. O artigo objetiva analisar essas narrativas com destaque para a aprendizagem sobre si em Um Quarto com Vista (2006), e o processo de alteridade social como dispositivo de emancipação sexual em Maurice (2006), com base em discussões presentes em Mulvey (1989), Boes (2006), Kirsch (2015) e Butler (2015). É a partir da conscientização sobre os limites impostos pelo entrelaçamento de categorias como gênero e classe social que os personagens agem para inserir os próprios termos em suas trajetórias.","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-09-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Signotica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5216/SIG.V33.65987","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Um Quarto com Vista (1908/2006) e Maurice (1913/2006), de E. M. Forster, são romances que tematizam a aprendizagem e a tomada de consciência sobre a problemática em torno das codificações de gênero e sexo na Inglaterra eduardiana. O artigo objetiva analisar essas narrativas com destaque para a aprendizagem sobre si em Um Quarto com Vista (2006), e o processo de alteridade social como dispositivo de emancipação sexual em Maurice (2006), com base em discussões presentes em Mulvey (1989), Boes (2006), Kirsch (2015) e Butler (2015). É a partir da conscientização sobre os limites impostos pelo entrelaçamento de categorias como gênero e classe social que os personagens agem para inserir os próprios termos em suas trajetórias.