{"title":"Agente moral expressivista em Nietzsche e avaliação de juízos práticos perfeccionistas,","authors":"J. L. Viesenteiner","doi":"10.1590/2316-82422020v4102jlv","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo O objetivo do texto é relacionar a abordagem expressivista do agente moral em Nietzsche com as condições de sucesso de avaliação de juízos práticos perfeccionistas. Como locus da transformação, o agente moral se exprime por meio do potencial transformativo que consegue produzir, e não como entidade por trás das ações. Duas condições podem ser usadas, regulativamente, para avaliar o sucesso de juízos de caráter perfeccionista: por um lado, a maximização de conexões e interrelações no espaço, bem como o endosso afirmativo de promessas no tempo e, por outro lado, a boa constituição que alguém mantém em meio à tensão entre um plano individual e supraindividual. No desdobramento do potencial transformativo, crítica e transformação são interdependentes e, além disso, o julgamento público reforça a dimensão social da filosofia de Nietzsche.","PeriodicalId":31393,"journal":{"name":"Cadernos Nietzsche","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos Nietzsche","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/2316-82422020v4102jlv","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo O objetivo do texto é relacionar a abordagem expressivista do agente moral em Nietzsche com as condições de sucesso de avaliação de juízos práticos perfeccionistas. Como locus da transformação, o agente moral se exprime por meio do potencial transformativo que consegue produzir, e não como entidade por trás das ações. Duas condições podem ser usadas, regulativamente, para avaliar o sucesso de juízos de caráter perfeccionista: por um lado, a maximização de conexões e interrelações no espaço, bem como o endosso afirmativo de promessas no tempo e, por outro lado, a boa constituição que alguém mantém em meio à tensão entre um plano individual e supraindividual. No desdobramento do potencial transformativo, crítica e transformação são interdependentes e, além disso, o julgamento público reforça a dimensão social da filosofia de Nietzsche.