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Abstract
O artigo apresenta resultados da análise de um livro muito usado no ensino de Geometria em cursos de Matemática no Brasil: Elementos de Geometria Plana, de João Lucas Barbosa. Nossos esforços foram direcionados pelas questões: como são organizados/estruturados os livros de Geometria Euclidiana, mais comuns, na formação de professores de matemática? e que tipo de tarefas são propostas aos seus leitores? Para tanto, valemo-nos da Hermenêutica de Profundidade como metodologia de investigação por compreendermos que o livro didático é uma “forma simbólica” (produção intencional humana). O estudo contemplou uma investigação do contexto do período de produção e de circulação da primeira edição da obra e de uma análise de sua estrutura, com destaque para uma classificação das tarefas ali propostas. Percebemos fortes laços da obra com ideias características do Movimento da Matemática Moderna, como a supervalorização do ensino pautado na construção lógico-dedutiva, notadamente, pela grande proposição de exercícios voltadas a demonstrações.