{"title":"Análise da disposição de resíduos sólidos urbanos em Minas Gerais e em cidades médias do Grupo Bambuí","authors":"Isabela Dalle Varela, L. Travassos","doi":"10.5216/ag.v15i1.65182","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Minas Gerais possui aproximadamente 580.000 km2 e cerca de 29.000 km2 são desenvolvidos em carbonatos. Com 853 municípios, uma grave questão é a disposição final de resíduos sólidos urbanos (RSU), particularmente em cidades médias. Desde 2000, instrumentos legais foram publicados para disciplinar a disposição de RSU, embora a realidade esteja longe de ser ideal. Assim, a pesquisa analisou a disposição de RSU em Minas Gerais, de 2008 a 2015, especificamente nas cidades médias desenvolvidas sobre os carbonatos do Grupo Bambuí. Estabeleceu-se a relação entre o direito fundamental à saúde e a necessidade de se proteger o carste e seus aquíferos para manutenção da qualidade ambiental. Dos 167 municípios desenvolvidos sobre o carste, 34 possuem cidades médias. Os resultados demonstram que o direito à saúde e ao saneamento podem ser comprometidos devido à falta de estudos sobre a importância do carste na manutenção da qualidade ambiental e sobre como as cidades médias devem se desenvolver quando sobre esse frágil geossistema.\nPalavras-Chave: Direito à saúde, Cidades Médias, Carste, Minas Gerais.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2021-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Atelie Geografico","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.65182","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"GEOGRAPHY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Minas Gerais possui aproximadamente 580.000 km2 e cerca de 29.000 km2 são desenvolvidos em carbonatos. Com 853 municípios, uma grave questão é a disposição final de resíduos sólidos urbanos (RSU), particularmente em cidades médias. Desde 2000, instrumentos legais foram publicados para disciplinar a disposição de RSU, embora a realidade esteja longe de ser ideal. Assim, a pesquisa analisou a disposição de RSU em Minas Gerais, de 2008 a 2015, especificamente nas cidades médias desenvolvidas sobre os carbonatos do Grupo Bambuí. Estabeleceu-se a relação entre o direito fundamental à saúde e a necessidade de se proteger o carste e seus aquíferos para manutenção da qualidade ambiental. Dos 167 municípios desenvolvidos sobre o carste, 34 possuem cidades médias. Os resultados demonstram que o direito à saúde e ao saneamento podem ser comprometidos devido à falta de estudos sobre a importância do carste na manutenção da qualidade ambiental e sobre como as cidades médias devem se desenvolver quando sobre esse frágil geossistema.
Palavras-Chave: Direito à saúde, Cidades Médias, Carste, Minas Gerais.