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Abstract
Existe uma controvérsia envolvendo sentenças com verbos da classe convencer em português brasileiro relacionada ao estatuto teórico de seus sujeitos nulos (cf. Ferreira, 2000; Rodrigues, 2004; Modesto, 2000, 2011; Nunes, 2008, 2019). Este artigo apresenta resultados de um experimento sobre o comportamento de epítetos nessas sentenças. Nas encaixadas finitas com convencer, epítetos se comportaram como em orações adjuntas, quanto à correferência com o objeto da matriz. Ademais, essas encaixadas apresentam contraste entre sujeito e objeto da matriz, com o primeiro preterido como antecedente do epíteto, comportando-se novamente como orações adjuntas e contrastando com completivas infinitivas. Esses resultados se conformam à proposta de Rodrigues (2004) de que essas encaixadas finitas são estruturalmente adjuntos, e um sujeito nulo nessas orações resulta de controle de adjunto (Hornstein, 1999, 2001). Temos evidência para uma análise de movimento dos sujeitos nulos do português brasileiro (cf. Ferreira, 2000; Rodrigues, 2004; Nunes, 2008, 2019).