Artur Bispo dos Santos Neto, Everton Melo Silva, Renalvo Cavalcante Silva
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Abstract
Este texto pretende abordar, primeiramente, a capilaridade da conquista da Região Amazônica aos propósitos da reprodução ampliada do capital num contexto de crise e como os megaprojetos de infraestrutura e desenvolvimento constituem mecanismos de ativação sistemática de controle da extração de recursos naturais para atender às demandas da financeirização. A seguir, busca(-se) entender a peculiaridade da intervenção do capital chinês nessa região, objetivando garantir a celeridade do circuito das commodities para seu mercado e a necessidade de aprofundar os processos de superacumulação mediante espoliações das riquezas naturais. Por fim, salienta(-se) como se inscrevem os processos de acumulação por espoliações nas Unidades de Conservação, nas Terras Indígenas e nos Territórios Quilombolas, para contemplar a reprodução em larga escala do capital financeiro.