Isabelle Eunice de Albuquerque Pontes, Laís Almeida de Araújo, Amanda Muniz da Silva, V. Campos, Viviane Soares Bezerra, Jairo Domingos de Morais
{"title":"DISFUNÇÕES NO TRATO GASTROINTESTINAL E URINÁRIO, SÍNDROME PRÉ- MENSTRUAL E DISFUNÇÕES SEXUAIS","authors":"Isabelle Eunice de Albuquerque Pontes, Laís Almeida de Araújo, Amanda Muniz da Silva, V. Campos, Viviane Soares Bezerra, Jairo Domingos de Morais","doi":"10.35919/rbsh.v33.1055","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Verificar a prevalência de disfunções intestinais, geniturinárias e sexuais, bem como a associação entre a saúde feminina e as alterações no funcionamento intestinal após COVID-19. Foi realizado um estudo de corte transversal, a amostra foi intencional composta por mulheres com idade entre 18 e 45 anos, com confirmação diagnóstica de COVID-19. As participantes foram recrutadas por meio de divulgação eletrônica e responderam a um questionário virtual, com questões relacionadas à saúde íntima. Para análise da forma do conteúdo fecal, foi utilizada a Escala de Bristol Stool Form Scale; a prevalência de Incontinência Urinária foi investigada por meio do International Consultationon Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) e para avaliação da função sexual, foi utilizado o índice de função sexual feminina (Female Sexual Function Index – FSFI). As análises estatísticas foram obtidas por meio do software Epi Info. Realizou-se a regressão logística binária através da razão de chances (Odds Ratio ajustado) com intervalo de confiança de 95% e com nível de significância de 5% (p-valor < 0,05). Foram encontrados impactos significativos na saúde da mulher após a infecção. As participantes do estudo relataram apresentar alterações no funcionamento intestinal (43,6%), a prevalência de incontinência urinária foi de 37,1%, bem como alterações nos sinais e sintomas pré-menstruais (51,1%). Observou-se também uma alta prevalência de disfunções sexuais na população estudada (77,4%).","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v33.1055","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Verificar a prevalência de disfunções intestinais, geniturinárias e sexuais, bem como a associação entre a saúde feminina e as alterações no funcionamento intestinal após COVID-19. Foi realizado um estudo de corte transversal, a amostra foi intencional composta por mulheres com idade entre 18 e 45 anos, com confirmação diagnóstica de COVID-19. As participantes foram recrutadas por meio de divulgação eletrônica e responderam a um questionário virtual, com questões relacionadas à saúde íntima. Para análise da forma do conteúdo fecal, foi utilizada a Escala de Bristol Stool Form Scale; a prevalência de Incontinência Urinária foi investigada por meio do International Consultationon Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) e para avaliação da função sexual, foi utilizado o índice de função sexual feminina (Female Sexual Function Index – FSFI). As análises estatísticas foram obtidas por meio do software Epi Info. Realizou-se a regressão logística binária através da razão de chances (Odds Ratio ajustado) com intervalo de confiança de 95% e com nível de significância de 5% (p-valor < 0,05). Foram encontrados impactos significativos na saúde da mulher após a infecção. As participantes do estudo relataram apresentar alterações no funcionamento intestinal (43,6%), a prevalência de incontinência urinária foi de 37,1%, bem como alterações nos sinais e sintomas pré-menstruais (51,1%). Observou-se também uma alta prevalência de disfunções sexuais na população estudada (77,4%).