Laila Mendonça Pessoa de Melo, Carlos Luciano Silva Coutinho
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Abstract
A teoria heideggeriana movimenta-se em oposição às teorias platônicas e, de uma maneira geral, ao platonismo, desde seu princípio. Mostra-se válida a constatação de que o pensamento de Platão ocupa um importante lugar, ainda que de caráter opositor, na teoria de Heidegger, já que o objetivo norteador deste último é a superação do pensamento metafísico tradicional em direção à retomada do sentido do Ser a partir de uma ontologia de base essencialmente fenomenológica. O presente artigo, portanto, tem como intuito a reflexão acerca da interpretação e crítica de Heidegger à alegoria da Caverna de Platão, presente em A teoria platônica da verdade, com o objetivo de apresentar pontos de fragilidade na interpretação heideggeriana da alegoria, quando confrontado às nuances do pensamento do própria filósofo ateniense na alegoria, que, por sua vez, está conectada ao todo dialógico, que parece escapar à compreensão de Heidegger.