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Abstract
O texto analisa elementos do debate impresso referenciado na província do Maranhão, entre a adesão à Revolução Liberal e a incorporação ao Império do Brasil, em julho de 1823. Para tanto, explora peculiaridades da implantação da atividade tipográfica na província, momento em que também apresenta um conjunto de autores e impressos, e situa as Cortes como ponto de convergência entre esses autores na denúncia do «despotismo» que caracterizaria seus adversários; em seguida, analisa as principais expectativas dos proprietários em relação à nova ordem constitucional; por fim, aponta para outra convergência, relativa à fidelidade ao governo português, ante a Independência vitoriosa no Rio de Janeiro. No horizonte, contempla a participação política de outros grupos sociais, não reconhecidos nos espaços públicos formais de representação, em constituição.