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Abstract
Localizada na cidade do Rio de Janeiro, a Feira de São Cristóvão se propõe a ser um espaço que reproduz algumas características do Nordeste brasileiro. A flanação naquele espaço apontou para uma ambientação construída a partir de memórias forjadas, de modo a criar e manter uma tradição fixa e, muitas vezes, confusa, devido aos elementos híbridos que circulam por lá. Tratamos neste texto de memória e tradição, segundo proposições de Ricoeur (2007; 2010b), e de lugares de memória embasados por Nora (1984, 1993), para refletir sobre as narrativas que são tecidas pela Feira de São Cristóvão. Percebemos que a Feira, ao selecionar elementos que comporiam as dimensões culturais e geográficas do Nordeste, opera mais com referências estereotipadas do que com a diversidade dessa região brasileira.