{"title":"Contagem como o coração do mundo, através do olhar da produtora Filmes de Plástico","authors":"Geison de Almeida Bezerra da Silva","doi":"10.35699/2317-2096.2020.25613","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo visa abordar a trajetória da produtora audiovisual mineira Filmes de Plástico, sobretudo seu último longa-metragem, No coração do mundo (2019). Pretende-se também discutir as políticas de fomento ao audiovisual no Brasil, que, nas últimas duas décadas, foram responsáveis por inserir sujeitos e setores que foram excluídos do projeto de Estado-nação brasileiro e latino-americano. Parte-se do conceito, elaborado por Silviano Santiago (2004), de “cosmopolitismo do pobre”, a fim de avaliar como as ideias propostas pelo articulista podem iluminar a discussão de projetos culturais no Brasil contemporâneo. Além dos conceitos de Santiago (2004), incorporam-se algumas ideias de Georges Didi-Huberman (2011) e Walter Benjamin (1987) que relacionam estética e política. Esse marco teórico contribui para pensar os elementos estéticos propostos pela produtora mineira, presentes em seu longa de 2019. Uma estética que valoriza a memória e o espaço onde estão as raízes culturais daqueles à frente da produtora.","PeriodicalId":30786,"journal":{"name":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-10-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.25613","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo visa abordar a trajetória da produtora audiovisual mineira Filmes de Plástico, sobretudo seu último longa-metragem, No coração do mundo (2019). Pretende-se também discutir as políticas de fomento ao audiovisual no Brasil, que, nas últimas duas décadas, foram responsáveis por inserir sujeitos e setores que foram excluídos do projeto de Estado-nação brasileiro e latino-americano. Parte-se do conceito, elaborado por Silviano Santiago (2004), de “cosmopolitismo do pobre”, a fim de avaliar como as ideias propostas pelo articulista podem iluminar a discussão de projetos culturais no Brasil contemporâneo. Além dos conceitos de Santiago (2004), incorporam-se algumas ideias de Georges Didi-Huberman (2011) e Walter Benjamin (1987) que relacionam estética e política. Esse marco teórico contribui para pensar os elementos estéticos propostos pela produtora mineira, presentes em seu longa de 2019. Uma estética que valoriza a memória e o espaço onde estão as raízes culturais daqueles à frente da produtora.