Mateus José Dutra, Gabriela Pizzolatto, D. J. Corralo
{"title":"Ação antimicrobiana, in vitro, de antissépticos bucais sobre fungos e bactérias","authors":"Mateus José Dutra, Gabriela Pizzolatto, D. J. Corralo","doi":"10.15600/2238-1236/fol.v32n1-2p3-12","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar a ação, in vitro, do peróxido de hidrogênio nas concentrações de 1%, 1,5% e 3%, do cloreto de cetilpiridínio, do cloreto de benzalcônio de 1,3% e da clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio 1,5% sobre cepas padronizadas de microrganismos Enterococcus faecalis; Staphylococcus aureus; Candida albicans e Escherichia coli, aspirando determinar qual é o melhor produto. A clorexidina 0,12% foi utilizada como controle positivo e água destilada estéril como controle negativo. Material e metodos: Suspensões padronizadas dos microrganismos foram vertidas e espalhadas sobre o meio de cultura. Discos de papel estéril de 4 mm foram colocados no ágar semeado e embebidos com 15 microlitros (uL) de cada um dos antissépticos. As placas foram incubadas em estufa bacteriológica a 37º Celsius por 48 horas. Os resultados foram obtidos por meio do halo de inibição do crescimento. Resultado: O E. faecalis foi o microrganismo que apresentou maior resistência aos antissépticos testados, seguido por E. coli e pelo fungo C. albicans, já o S. aureus apresentou sensibilidade ao maior número de antissépticos. Conclusão: A clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio a 1,5% indicou uma possível ação sinérgica entre os produtos, aumentando a eficácia quando comparada ao uso isolado de cada um, o cloreto de benzalcônio 1,3% também apresentou ação antimicrobiana consideravel, porém antissépticos orais à base de clorexidina associada ao peróxido de hidrogênio e de cloreto de benzalcônio não estão disponíveis comercialmente, indicando que novos estudos possam ser feitos para o emprego destes produtos em soluções de antissepticos bucais.","PeriodicalId":77785,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Odontologia de Lins","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Faculdade de Odontologia de Lins","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15600/2238-1236/fol.v32n1-2p3-12","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Objetivo: Avaliar a ação, in vitro, do peróxido de hidrogênio nas concentrações de 1%, 1,5% e 3%, do cloreto de cetilpiridínio, do cloreto de benzalcônio de 1,3% e da clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio 1,5% sobre cepas padronizadas de microrganismos Enterococcus faecalis; Staphylococcus aureus; Candida albicans e Escherichia coli, aspirando determinar qual é o melhor produto. A clorexidina 0,12% foi utilizada como controle positivo e água destilada estéril como controle negativo. Material e metodos: Suspensões padronizadas dos microrganismos foram vertidas e espalhadas sobre o meio de cultura. Discos de papel estéril de 4 mm foram colocados no ágar semeado e embebidos com 15 microlitros (uL) de cada um dos antissépticos. As placas foram incubadas em estufa bacteriológica a 37º Celsius por 48 horas. Os resultados foram obtidos por meio do halo de inibição do crescimento. Resultado: O E. faecalis foi o microrganismo que apresentou maior resistência aos antissépticos testados, seguido por E. coli e pelo fungo C. albicans, já o S. aureus apresentou sensibilidade ao maior número de antissépticos. Conclusão: A clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio a 1,5% indicou uma possível ação sinérgica entre os produtos, aumentando a eficácia quando comparada ao uso isolado de cada um, o cloreto de benzalcônio 1,3% também apresentou ação antimicrobiana consideravel, porém antissépticos orais à base de clorexidina associada ao peróxido de hidrogênio e de cloreto de benzalcônio não estão disponíveis comercialmente, indicando que novos estudos possam ser feitos para o emprego destes produtos em soluções de antissepticos bucais.