Cláudio Vitorino Pereira, Isabel Cristina Gonçalves Leite, Patrick Vieira Dias, Betânia Nogueira da Silva, Gustavo Fernandes Ferreira
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Abstract
Introdução: O crescente número de pacientes que necessitam de terapia renal substitutiva impacta o Sistema Único de Saúde. A complexidade do tratamento hemodialítico requer cuidados especializados. Objetivo: Analisar o fluxo assistencial de pacientes em terapia hemodialítica a partir da distribuição geográfica estabelecida no Plano Diretor de Regionalização do estado de Minas Gerais. Método: Estudo descritivo de mapeamento dos fluxos assistenciais de paciente em terapia hemodialitíca no estado de Minas Gerais. Resultados: As macrorregiões Nordeste e Jequitinhonha possuem as maiores necessidades de deslocamento médio até as clínicas dialíticas com 60,67 km e 50,29 km, respectivamente. Em relação ao fluxo de pacientes entre as macrorregiões para realização de hemodiálise, Jequitinhonha e Nordeste obtiveram maior percentual de escape com 4,43% e 3,35%, respectivamente. Conclusão: Garantir o acesso a terapia próximo à residência é de fundamental importância para minimizar os impactos psicossociais, físicos e econômicos e ainda melhorar aspectos relacionados à qualidade de vida, pois possibilitará menor tempo gasto exclusivamente com tratamento.