G. Barros, S. Santos, Alynne Christian Ribeiro Andaki, Thiago Ferreira de Sousa
{"title":"Sobrepeso e obesidade em universitários: prevalências e fatores associados","authors":"G. Barros, S. Santos, Alynne Christian Ribeiro Andaki, Thiago Ferreira de Sousa","doi":"10.12820/rbafs.26e0225","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi estimar entre homens e mulheres universitários de Minas Gerais, as prevalências de sobrepeso e obesidade e suas associações com atividade física e tempo sentado. Este estudo transversal estimou por meio das medidas referidas da massa corporal e estatura, o índice de massa corporal (IMC) e analisou o sobrepeso (IMC: 25,0 a 29,9 kg/m2) e a obesidade (IMC: ≥30,0 kg/m2). As variáveis independentes foram a atividade física e o tempo sentado, e as variáveis de controle foram sociodemográficas, de vínculo com a universidade e comportamentais, analisadas em três modelos. As associações foram estimadas via Odds Ratio (OR) por meio da Regressão Logística Multinomial. O nível de significância foi de 5%. Participaram 1.105 universitários, sendo 61,6% de mulheres. A média etária foi de 21,25 (desvio padrão = 4,1) anos para as mulheres e para os homens foi de 21,83 (desvio padrão = 4,2) anos. As prevalências de sobrepeso e obesidade foram, respectivamente, 27,5% e 6,9% em homens e 15,5% e 8,0% em mulheres. O tempo sentado associou-se à obesidade em homens, independente apenas das características sociodemográficas (OR = 3,54; IC95%: 1,04 – 12,12) e dos atributos sociodemográficos mais as características de vínculo com a universidade (OR = 3,48; IC95%: 1,01 – 11,99). Com o ajuste para os comportamentos alimentares não houve associação (OR = 3,49; IC95%: 0,99 – 12,23). Para as mulheres não foram observadas associações significativas. Conclui-se que a prevalência de sobrepeso foi elevada em homens. Os homens universitários com elevado tempo sentado apresentaram mais chances de serem obesos.","PeriodicalId":52945,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Atividade Fisica e Saude","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Atividade Fisica e Saude","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12820/rbafs.26e0225","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
O objetivo deste estudo foi estimar entre homens e mulheres universitários de Minas Gerais, as prevalências de sobrepeso e obesidade e suas associações com atividade física e tempo sentado. Este estudo transversal estimou por meio das medidas referidas da massa corporal e estatura, o índice de massa corporal (IMC) e analisou o sobrepeso (IMC: 25,0 a 29,9 kg/m2) e a obesidade (IMC: ≥30,0 kg/m2). As variáveis independentes foram a atividade física e o tempo sentado, e as variáveis de controle foram sociodemográficas, de vínculo com a universidade e comportamentais, analisadas em três modelos. As associações foram estimadas via Odds Ratio (OR) por meio da Regressão Logística Multinomial. O nível de significância foi de 5%. Participaram 1.105 universitários, sendo 61,6% de mulheres. A média etária foi de 21,25 (desvio padrão = 4,1) anos para as mulheres e para os homens foi de 21,83 (desvio padrão = 4,2) anos. As prevalências de sobrepeso e obesidade foram, respectivamente, 27,5% e 6,9% em homens e 15,5% e 8,0% em mulheres. O tempo sentado associou-se à obesidade em homens, independente apenas das características sociodemográficas (OR = 3,54; IC95%: 1,04 – 12,12) e dos atributos sociodemográficos mais as características de vínculo com a universidade (OR = 3,48; IC95%: 1,01 – 11,99). Com o ajuste para os comportamentos alimentares não houve associação (OR = 3,49; IC95%: 0,99 – 12,23). Para as mulheres não foram observadas associações significativas. Conclui-se que a prevalência de sobrepeso foi elevada em homens. Os homens universitários com elevado tempo sentado apresentaram mais chances de serem obesos.