{"title":"Quando rationale clauses correspondem a uma construção teleológica","authors":"N. Rech, Nathália Gravonski Codinhoto","doi":"10.5007/1984-8412.2022.e85499","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo investiga as propriedades relacionadas ao participante sobre o qual recai a orientação modal e ao predicado sob seu escopo em rationale clauses: “para p, tem que/deve/pode q”. Nossa análise segue uma perspectiva sintático-semântica formal, adotando a proposta de Hacquard (2006, 2010). Investigamos os sujeitos e predicados das sentenças modal e infinitiva que integram uma rationale clause objetivando depreender quais traços sintáticos e/ou semânticos licenciam ou restringem a leitura teleológica (de necessidade/possibilidade) ao modal. Em relação ao sujeito da sentença modal, constatamos que este precisa ter a mesma referência do sujeito da sentença infinitiva e deve exibir o traço [+animado], mas não, necessariamente, o [+agentivo]. Quanto ao predicado sob o escopo do modal, verificamos que a leitura teleológica é disponibilizada ao modal mesmo que tal predicado seja marcado com o traço [-controle], desde que seja passível de mudança.","PeriodicalId":31408,"journal":{"name":"Forum Linguistico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Forum Linguistico","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/1984-8412.2022.e85499","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo investiga as propriedades relacionadas ao participante sobre o qual recai a orientação modal e ao predicado sob seu escopo em rationale clauses: “para p, tem que/deve/pode q”. Nossa análise segue uma perspectiva sintático-semântica formal, adotando a proposta de Hacquard (2006, 2010). Investigamos os sujeitos e predicados das sentenças modal e infinitiva que integram uma rationale clause objetivando depreender quais traços sintáticos e/ou semânticos licenciam ou restringem a leitura teleológica (de necessidade/possibilidade) ao modal. Em relação ao sujeito da sentença modal, constatamos que este precisa ter a mesma referência do sujeito da sentença infinitiva e deve exibir o traço [+animado], mas não, necessariamente, o [+agentivo]. Quanto ao predicado sob o escopo do modal, verificamos que a leitura teleológica é disponibilizada ao modal mesmo que tal predicado seja marcado com o traço [-controle], desde que seja passível de mudança.