Filipa Da Costa Teixeira, Rita Da Fonseca Serejo, Filipe C. Araújo
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Abstract
A osteoporose é uma doença óssea metabólica com elevada prevalência e impacto significativo, mas subtratada.O paradigma de abordagem da osteoporose sofreu uma mudança importante com a introdução do cálculo do FRAX (fracture risk assessment), que permite a estimativa do risco de fratura major e da anca a 10 anos, orientando a necessidade de realização de osteodensitometria óssea e início de terapêutica anti-osteoporótica.A aprovação de novos fármacos anti-osteoporóticos de administração parentérica, como o ácido zolendrónico, o denosumab e a teriparatida contribuiu para o aumento da eficácia terapêutica e o conforto posológico no tratamento da osteoporose.Pela sua proximidade e transversalidade, a Medicina Geral e Familiar tem uma posição privilegiada na avaliação do risco de queda, estimativa do risco de fratura de fragilidade, diagnóstico de osteoporose e início e monitorização da terapêutica anti-osteoporótica. Assim, e à luz da evidência científica atual, é necessária uma mudança no paradigma da abordagem diagnóstica e terapêutica da osteoporose por parte dos médicos de família.