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Abstract
A questão racial tem sido debatida por epistemologias marginais a exemplo do pensamento descolonial que tem como conceito principal a Colonialidade do Poder. Este artigo, em perspectiva marginal, busca refletir sobre a articulação entre colonialismo, educação e raça no Brasil. Objetiva demonstrar que uma educação libertadora tal como apregoada por Paulo Freire (1987) passa pelo empreendimento de criticar o colonialismo e a colonialidade. Para tanto, traz como subsídio teórico os intelectuais brasileiros Manoel Bomfim e Paulo Freire (1987), especificamente o conceito de parasitismo social cunhado pelo primeiro e a proposta de educação libertária do segundo a partir da superação do dilema oprimido-opressor.