{"title":"ensino de biologia como justificação para negação e desqualificação da materialidade de corpos, gêneros e sexualidades no contexto escolar","authors":"Simone Gomes Firmino, Agustina Rosa Echeverría","doi":"10.46667/renbio.v14i1.559","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A diversidade é uma realidade e a racionalidade que a nega e a desqualifica gera os aforismos que nos impedem de romper com uma prática social segregatória e desumana. Os conhecimentos científicos produzidos no campo das Ciências Biológicas foram constituídos por diferentes racionalidades, baseadas na Ciência, mas também em preceitos teleológicos, moralistas e essencialistas. Nesse sentido, o objetivo principal deste artigo é analisar dois relatos de experiência em um contexto escolar, problematizando as relações entre ensino e aprendizagem de conteúdos configurados como binários, deterministas e tipológicos, além das consequências para a formação social e escolar. Consequentemente, nós enquanto pesquisadores e professores temos o dever de questionar e problematizar, dentro de sala de aula ou em qualquer espaço, os porquês da negação e desqualificação da materialidade de diversidades, pois, a criação de novas racionalidades, sobre essa diversidade, enquanto possibilidade e caminho para uma prática social de produção de vida e de existências, requer de nós um agir revolucionário sobre a realidade social.","PeriodicalId":34022,"journal":{"name":"Revista da SBEnBIO","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da SBEnBIO","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46667/renbio.v14i1.559","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A diversidade é uma realidade e a racionalidade que a nega e a desqualifica gera os aforismos que nos impedem de romper com uma prática social segregatória e desumana. Os conhecimentos científicos produzidos no campo das Ciências Biológicas foram constituídos por diferentes racionalidades, baseadas na Ciência, mas também em preceitos teleológicos, moralistas e essencialistas. Nesse sentido, o objetivo principal deste artigo é analisar dois relatos de experiência em um contexto escolar, problematizando as relações entre ensino e aprendizagem de conteúdos configurados como binários, deterministas e tipológicos, além das consequências para a formação social e escolar. Consequentemente, nós enquanto pesquisadores e professores temos o dever de questionar e problematizar, dentro de sala de aula ou em qualquer espaço, os porquês da negação e desqualificação da materialidade de diversidades, pois, a criação de novas racionalidades, sobre essa diversidade, enquanto possibilidade e caminho para uma prática social de produção de vida e de existências, requer de nós um agir revolucionário sobre a realidade social.