{"title":"“Pren-me, desfes-me, refes-me”: Maria-Mercè Marçal traduzida em/como parceria","authors":"B. Barboza, Meritxell Hernando Marsal","doi":"10.22409/gragoata.v24i49.34108","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo se debruça sobre o processo de tradução de Desglaç (2017[1989]), da poeta catalã Maria-Mercè Marçal, para o português brasileiro, realizado pelas autoras do mesmo (2019). A tradução é entendida como parceria de experiências, de procuras acadêmicas e pessoais, além de uma militância, nos Estudos Feministas de Tradução. O próprio percurso tradutório de Maria-Mercè Marçal (GODAYOL, 2011; RIBA, 2015b) é tomado como ponto de partida para explicar a intervenção no sistema literário patriarcal que a escolha da autora a traduzir convoca e a incorporação de várias vozes na obra literária. Essa atividade, tal qual a de Marçal, faz parte de uma proposta de resgate da literatura feita por mulheres por meio da tradução, conforme trabalhada por Adrienne Rich (2017[1971]), que foi uma das teóricas e poetas que mais a inspirou (JULIÀ, 2017). Por fim, são comentados dois poemas traduzidos, que expõem os acordos e as distâncias que o percurso em parceria motivou.","PeriodicalId":40605,"journal":{"name":"Gragoata-UFF","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2019-08-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Gragoata-UFF","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22409/gragoata.v24i49.34108","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LANGUAGE & LINGUISTICS","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo se debruça sobre o processo de tradução de Desglaç (2017[1989]), da poeta catalã Maria-Mercè Marçal, para o português brasileiro, realizado pelas autoras do mesmo (2019). A tradução é entendida como parceria de experiências, de procuras acadêmicas e pessoais, além de uma militância, nos Estudos Feministas de Tradução. O próprio percurso tradutório de Maria-Mercè Marçal (GODAYOL, 2011; RIBA, 2015b) é tomado como ponto de partida para explicar a intervenção no sistema literário patriarcal que a escolha da autora a traduzir convoca e a incorporação de várias vozes na obra literária. Essa atividade, tal qual a de Marçal, faz parte de uma proposta de resgate da literatura feita por mulheres por meio da tradução, conforme trabalhada por Adrienne Rich (2017[1971]), que foi uma das teóricas e poetas que mais a inspirou (JULIÀ, 2017). Por fim, são comentados dois poemas traduzidos, que expõem os acordos e as distâncias que o percurso em parceria motivou.