Ana Carolina Bizetto, Rafaela Witte, Patrícia Costa Mincoff Barbanti, T. Lorencete, Joana Rocha Cavalini, Amanda Ketelyn Raiallas Dantas, A. Gasparini, Livia Maria Nunes Garcia, Sherlle Stefani Reway Leal
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Abstract
O curso de Medicina possui alta carga horária e demanda de grande capacidade psicológica dos estudantes, diante disso, costumam fazer uso de hipnóticos sedativos na tentativa de melhorar quadros de ansiedade e estresse. Este estudo objetiva estimar a prevalência e as consequências do uso desses medicamentos, comparando o período pré e pós-pandemia da COVID-19. Foi aplicado um questionário no Google Forms com perguntas, disponibilizado aos alunos do 1º ao 6º ano de uma instituição do sul do país, via e-mail e WhatsApp para a coleta de dados. Realizou-se análise descritiva das variáveis pesquisadas e a relação entre elas pelo teste Qui-Quadrado e modelo de regressão logística. A prevalência do uso foi de 35,56%, sendo o sexo feminino mais expressivo (54,87%). A faixa etária de maior uso foi de 21-25 anos (47,29%) e o 4º ano foi o mais representativo com 24,01%. O medicamento mais usado foi o Zolpidem (31,98%) e as maiores causas de uso foram o distúrbio do sono e o transtorno de ansiedade generalizada com 32,99% cada. A maior parte faz uso regular com acompanhamento médico (60,91%). O efeito colateral mais frequente foi a sonolência (69,51%). Nesse contexto, 89,52% tiveram piora do quadro clínico e 83,81% aumentaram a dose do fármaco.