Isadora Vieira Menicucci Ferri, Bruno Araujo Brant, Giovana Rodrigues de Martin, F. Monteiro, Natália Sofia Costa Freitas
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Abstract
Introdução: As deficiências visuais são um problema de saúde pública com 285 milhões de pessoas são deficientes visuais e 39 milhões classificadas como cegas em todo o mundo. Além dos altos custos públicos, há grande impacto biopsicossocial na saúde do indivíduo acometido. Objetivos: Analisar as principais causas de deficiências visuais e as suas consequências legais a nível laborativo, a fim de estabelecer o impacto das doenças oftalmológicas na vida laboral individual e coletiva. Metodologia: A pesquisa analisou o prontuário médico pericial legal de 73 pacientes. O critério de inclusão foi naturalidade em Minas Gerais e a busca ter sido pela especialidade oftalmológica. Resultados: A causa primária mais comum de deficiência no estado foram os traumas oculares, com 16 casos equivalentes a 20,0% da amostra. Em segundo lugar estão o glaucoma e a retinopatia diabética, com 7 casos cada, equivalente a 8,8% do total da amostra. Em terceiro lugar estão as oclusões vasculares da retina e descolamento de retina, cada um com 6 casos e uma equivalência de 7,5%. A consequência laboral, levando em consideração suas profissões apresentou um total de 28,8% com incapacidade total e permanente, aliado a 27,4% de incapacidade parcial e permanente; ambos indicam quadros de visão irreversível. Conclusão: As principais causas de deficiência visual no estado são etiologias preveníveis ou tratáveis. Este dado revela o déficit da prevenção primária em saúde no estado e reforça a sua importância, tanto para a saúde da população, quanto para redução dos gastos públicos em saúde.