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Abstract
Neste estudo analisamos a influência do pensamento durkheimiano em meio ao processo de institucionalização do Serviço Social no Brasil, considerando as normatizações que orientaram a profissionalização das primeiras assistentes sociais. Sendo assim, objetivamos entender quais as vinculações latentes entre os Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social e as ideias de Émile Durkheim. Metodologicamente, recorremos à pesquisa bibliográfica e, junto disso, analisamos determinadas obras e documentos, tais como: 1º) “Capitalismo Monopolista e Serviço Social” (1992), de José Paulo Netto; 2º) e o Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais, datado de 1947/ABAS-SP. De modo geral, observamos que a influência da Sociologia Durkheimiana – especialmente transfigurada nas conceitualizações de “moral” e de “fato social” – é evidente nos primeiros documentos/normatizações afetos à formação acadêmica das assistentes sociais brasileiras; fato que vai perdendo força, “se diluindo”, ao passo que o Serviço Social vai se estruturando no Brasil e ganhando contornos, contribuições e influências de um pensamento crítico de orientação marxista.