Lucas Gonçalves Santos, Marcos Paulo da Silva, Raphael Dutra de Resende Mendonça, Isabelle Cristina Garcia Júlio, Henrique Campos Eto, Esdras de Campos França
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Abstract
A compreensão e tratamento das más oclusões de Classe II representam um desafio substancial na ortodontia, exigindo análises minuciosas e estratégias terapêuticas personalizadas. A Classe II se caracteriza pela significativa discrepância anteroposterior entre as arcadas dentárias, podendo ser abordada em uma ou duas fases distintas. Este estudo teve como propósito revisar a literatura para comparar a eficácia dessas abordagens, enfatizando suas vantagens, desvantagens e efetividade. A revisão bibliográfica abrangeu bases de dados eletrônicas, utilizando termos relacionados às más oclusões de Classe II e aos tratamentos de Fase I e II, incluindo publicações desde 2000 até o presente. Os artigos selecionados indicam que o tratamento de Fase I pode capitalizar o crescimento natural para ajustar a posição dos maxilares, potencialmente reduzindo a complexidade e duração de intervenções futuras. Em contrapartida, o tratamento de Fase II concentra-se no alinhamento dentário dentro dos arcos estabelecidos. Estudos revisados sugerem que, embora a Fase I possa proporcionar melhorias iniciais significativas em termos de alinhamento dentário e relação molar, essas diferenças podem não ser estatisticamente significativas ao término da Fase II. Além disso, observou-se que o tratamento de Fase II tende a ser mais prolongado e dispendioso. Portanto, a escolha entre as abordagens de Fase I ou II deve ser fundamentada em uma avaliação minuciosa do caso individual, considerando não apenas as características oclusais, mas também variáveis como a idade do paciente e a expectativa de cooperação durante o tratamento.