João Vitor Dias Calzada, Carolina Russo Bordin, Vicente Felizari Junior, Brenda Martins Nunes, A. J. R. P. Medeiros
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Abstract
Esta revisão narrativa de literatura reuniu artigos das principais bases de dados visando descrever diagnóstico, tratamento e prognóstico para crianças com convulsões febris. As convulsões febris ocorrem em crianças de 6 meses a 5 anos, associadas à febre, afetando 2-5% das crianças, principalmente entre 12 e 18 meses. A fisiopatologia envolve fatores genéticos e ambientais, com a febre atuando como desencadeante. As convulsões febris são classificadas em simples (menos de 15 minutos, sem repetição em 24 horas, sem características focais) e complexas (mais de 15 minutos, múltiplas em 24 horas, com características focais). O diagnóstico é clínico, baseado na observação de convulsão em uma criança febril, sem causas subjacentes. Inclui avaliação neurológica e exames complementares para excluir outras causas. O tratamento é de suporte, com medidas imediatas para garantir a segurança da criança e antipiréticos para reduzir a febre. Benzodiazepínicos podem ser usados em convulsões prolongadas. O prognóstico é geralmente excelente, com baixo risco de epilepsia. A educação dos pais é crucial para reduzir a ansiedade, incluindo informações sobre resposta adequada às convulsões e sinais de alerta. O apoio emocional e psicossocial também é importante para ajudar os pais a lidar com o estresse.