Luisa Fernandes Mota, Clara De Oliveira Nalini Martins, Rafaela Andrade Almeida Drumond, Eduarda Gonçalves Ferreira, Laura Winter
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Abstract
As complicações tardias associadas ao uso de preenchimentos labiais, particularmente o Edema Tardio Intermitente Persistente (ETIP), representam um desafio significativo no campo da estética. A análise das referências sugere que os preenchedores de ácido hialurônico, embora amplamente utilizados e valorizados por sua segurança e resultados estéticos, não são isentos de riscos. A resposta imunológica alterada, como observada em pacientes pós-COVID-19, pode intensificar a probabilidade de reações adversas, como ETIP, destacando a necessidade de uma avaliação médica criteriosa e uma abordagem personalizada para cada paciente.
Os relatos de casos e estudos revisados indicam que a escolha do preenchedor, a técnica de aplicação e a compreensão das condições imunológicas do paciente são fundamentais para minimizar complicações. Por exemplo, a utilização de Restylane e Juvederm, embora eficazes em muitos aspectos, requer uma atenção especial à técnica de injeção para evitar o desenvolvimento de nódulos e inflamações. A prática de uma administração correta e precisa é essencial para garantir não apenas a eficácia estética, mas também a segurança a longo prazo.
Além disso, a possibilidade de reações adversas tardias sublinha a importância de um acompanhamento pós-procedimento contínuo. Estudos mostram que mesmo anos após a aplicação inicial, complicações como ETIP podem surgir, exigindo intervenções rápidas e eficazes, como o uso de hialuronidase para dissolver o preenchedor ou corticosteroides para controlar a inflamação. Essa abordagem é vital para a manutenção da saúde do paciente e para a gestão de qualquer desconforto ou complicação que possa ocorrer.
Em conclusão, a literatura revisada ressalta a importância de protocolos rigorosos de segurança e uma avaliação médica detalhada antes de realizar procedimentos de preenchimento labial. A combinação de uma escolha cuidadosa de produtos, técnicas de aplicação adequadas e um acompanhamento atento pode reduzir significativamente o risco de complicações como ETIP. À medida que a demanda por procedimentos estéticos continua a crescer, é crucial que os profissionais de saúde estejam bem informados e preparados para manejar potenciais complicações, garantindo a segurança e a satisfação dos pacientes.