{"title":"Relação entre a depressão e o estigma de envelhecer: Uma revisão de literatura sob a perspectiva da terapia cognitivo-comportamental","authors":"C. Alves","doi":"10.47224/revistamaster.v9i17.525","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O envelhecimento populacional compreende diversas transformações físicas, sociais e psicológicas que trazem representações sociais negativas sobre esta fase da vida e influenciam na autoimagem do indivíduo. O objetivo foi analisar a literatura nacional existente acerca da relação entre o estigma do envelhecer e sua influência no desenvolvimento da depressão sob a perspectiva da Terapia Cognitivo- comportamental, além de identificar os fatores de proteção que possam contribuir para o aumento da qualidade de vida. Procedeu-se uma revisão narrativa da literatura, entre os anos de 2019 a 2024, a partir das bases de dados Google Acadêmico, Scielo e Pepsic, usando os descritores “depressão”, “envelhecer”, “estigma”, “idoso” e “terapia cognitivo-comportamental”, combinados ou não, em português. Foi realizada a análise temática dos artigos encontrados, apresentando: O estigma social da velhice; A influência do estigma na autoimagem; As relações entre envelhecimento e o desenvolvimento da depressão; A influência das crenças no desenvolvimento da depressão; A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) como um fator de proteção. Observou-se a existência do estigma social negativo ligado a velhice e sua influência nas crenças do indivíduo, o qual pode prejudicar sua qualidade de vida, repercutindo em sua saúde física, mental e social, podendo levar ao adoecimento e consequentemente, ao desenvolvimento da depressão. Nesse sentido, o investimento em práticas de prevenção e promoção da saúde emergem como estratégias importantes, consideradas como fatores de proteção a qualidade de vida e saúde mental dos indivíduos, o que contribui de maneira eficaz para o envelhecimento saudável.","PeriodicalId":506755,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"28 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v9i17.525","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O envelhecimento populacional compreende diversas transformações físicas, sociais e psicológicas que trazem representações sociais negativas sobre esta fase da vida e influenciam na autoimagem do indivíduo. O objetivo foi analisar a literatura nacional existente acerca da relação entre o estigma do envelhecer e sua influência no desenvolvimento da depressão sob a perspectiva da Terapia Cognitivo- comportamental, além de identificar os fatores de proteção que possam contribuir para o aumento da qualidade de vida. Procedeu-se uma revisão narrativa da literatura, entre os anos de 2019 a 2024, a partir das bases de dados Google Acadêmico, Scielo e Pepsic, usando os descritores “depressão”, “envelhecer”, “estigma”, “idoso” e “terapia cognitivo-comportamental”, combinados ou não, em português. Foi realizada a análise temática dos artigos encontrados, apresentando: O estigma social da velhice; A influência do estigma na autoimagem; As relações entre envelhecimento e o desenvolvimento da depressão; A influência das crenças no desenvolvimento da depressão; A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) como um fator de proteção. Observou-se a existência do estigma social negativo ligado a velhice e sua influência nas crenças do indivíduo, o qual pode prejudicar sua qualidade de vida, repercutindo em sua saúde física, mental e social, podendo levar ao adoecimento e consequentemente, ao desenvolvimento da depressão. Nesse sentido, o investimento em práticas de prevenção e promoção da saúde emergem como estratégias importantes, consideradas como fatores de proteção a qualidade de vida e saúde mental dos indivíduos, o que contribui de maneira eficaz para o envelhecimento saudável.