Lara Silva Almeida, Maria Laura Moisés de Jesus, Mariana Reimann Vilela, Nattan Assunção Souza Nunes, Taynara Oliveira Noleto Noleto, Sara Lacerda Rocha Rocha, Lucivânia Marques Pacheco
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Abstract
INTRODUÇÃO: O vitiligo é uma doença cutânea autoimune, crônica e intransmissível, que desencadeia alterações de pigmentação da pele. As condições estéticas causadas por ela geram demandas sociais e pessoais para o indivíduo, culminando em muitos casos em adoecimento psíquico. OBJETIVO: Apontar os danos psíquicos presentes nos portadores de vitiligo, e analisar o vínculo entre a doença de pele e o adoecimento mental. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão narrativa de literatura com busca nas bases Google Acadêmico ® e Scielo ®, utilizando os descritores nas línguas portuguesa e inglesa “Vitiligo” AND “Doenças Psíquicas”, “Vitiligo” AND “Doenças dermatológicas”. Os critérios de inclusão foram estudos publicados a partir de 2010, excluindo aqueles em período anterior e com abordagem de outros âmbitos da doença não relacionados aos danos psicológicos, com isso foram selecionados dez artigos para revisão, abordados de maneira descritiva. RESULTADOS: O vitiligo tem como principal característica a presença de manchas despigmentadas. As ferramentas de tratamento são ineficazes, gerando profundos efeitos psicológicos no portador. Entre os principais danos estão ansiedade, baixa autoestima e depressão, além de outros como raiva, distúrbios de memória, alterações de personalidade, insônia e sintomas somáticos. Nesses casos, a psicoterapia mostrou-se efetiva como forma de autocuidado para ampliar condições de saúde mental e física. CONCLUSÃO: Por ser um problema prevalente que acomete a autoestima e convívio social de muitos indivíduos, o vitiligo deve ser tratado de forma geral, com todos os cuidados dermatológicos necessários, mas também a atenção psíquica, para promover uma melhor qualidade de vida aos pacientes.