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Abstract
Resumo O corpo feminino foi narrado ao longo dos séculos pelos valores morais religiosos no Ocidente como espaço do mal, contribuindo para o delineamento de um imaginário coletivo que associou a mulher ao demoníaco, legitimando a violência até os dias atuais. Nesse contexto, o objetivo deste artigo é identificar, na produção iconográfica difundida nas Idades Média e Moderna, simbolismos que ajuízam o embruxamento como reflexo da demonização do feminino e como ferramenta religiosa de subalternização da imagem da mulher. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, de orientação interpretativa, baseada na Teoria do Imaginário de Gilbert Durand (1997). O corpus de análise é composto por xilogravuras, ilustrações e pinturas que apresentam símbolos discursivos como elementos sígnicos na composição do embruxamento feminino.