{"title":"COBRAR MAIS E ENTREGAR MENOS? TAXA DE ADMINISTRAÇÃO X PERFORMANCE DE FUNDOS DE RENDA FIXA DURAÇÃO BAIXA SOBERANO","authors":"Marcos Torres Lanza, Heber Pessoa Da Silveira","doi":"10.13059/racef.v15i2.1052","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo analisou a relação entre rentabilidade das cotas dos fundos de investimentos “renda fixa duração baixa soberano”, que exibem pouca variação em seu grau de risco, e suas taxas de administração. Foram utilizados dados de 105 fundos de 2006 a 2020, período em que o CDI variou de 15,28%a.a. ao mínimo histórico de 2,77%a.a. Variáveis de controle foram idade do fundo, tamanho, captação e dummies temporais, testadas em modelo de painel curto desbalanceado, com efeitos-aleatórios. A performance dos fundos se mostrou negativamente correlacionada com a taxa de administração, com significância de 1% em todas as especificações dos modelos. Os resultados apontam para a existência de ineficiência na indústria de fundos e de assimetria de informação entre os investidores e os administradores dos FIs, que conseguem cobrar mais caro de investidores a quem entregam resultados piores, sem que tais investidores abandonem os fundos, como esperado em um mercado eficiente.","PeriodicalId":471734,"journal":{"name":"Revista de Administração, Contabilidade e Economia da Fundace","volume":" 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Administração, Contabilidade e Economia da Fundace","FirstCategoryId":"0","ListUrlMain":"https://doi.org/10.13059/racef.v15i2.1052","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo analisou a relação entre rentabilidade das cotas dos fundos de investimentos “renda fixa duração baixa soberano”, que exibem pouca variação em seu grau de risco, e suas taxas de administração. Foram utilizados dados de 105 fundos de 2006 a 2020, período em que o CDI variou de 15,28%a.a. ao mínimo histórico de 2,77%a.a. Variáveis de controle foram idade do fundo, tamanho, captação e dummies temporais, testadas em modelo de painel curto desbalanceado, com efeitos-aleatórios. A performance dos fundos se mostrou negativamente correlacionada com a taxa de administração, com significância de 1% em todas as especificações dos modelos. Os resultados apontam para a existência de ineficiência na indústria de fundos e de assimetria de informação entre os investidores e os administradores dos FIs, que conseguem cobrar mais caro de investidores a quem entregam resultados piores, sem que tais investidores abandonem os fundos, como esperado em um mercado eficiente.