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Abstract
Na época da independência do Brasil, em 1822, o Atlântico Sul e o litoral africano eram vitais para a segurança nacional, mas depois perderam relevância. Todavia, há algum tempo a análise do Entorno Estratégico do Brasil passou a considerar a configuração de um flanco oriental, constituído pelo Oceano Atlântico Sul, bem como pelo litoral ocidental africano. A extroversão da economia brasileira, a identificação de recursos naturais off-shore (especialmente petróleo) e a crescente presença de atores extrarregionais, como a China, na área estudada, deram substância ao tema em sua dimensão securitária. Embora o Atlântico Sul não seja o espaço marítimo mais relevante estrategicamente, sua importância cresce rapidamente. Assim, o capítulo busca analisar a presença chinesa, norte-americana e britânica, que já caracteriza uma disputa acirrada, em um cenário de preocupação para o Brasil e os países da região, associados na Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS).