R. Morais, Isabela B.B.A. De Araújo, B. Rodrigues, Isis Ferreira Coelho, Patrícia Curi, Jhordany Arantes Ferreira, Júlia Vargas, Maria Eduarda Alves Caixeta, M. L. Macedo, Luana Kelly Pessoa Gurgel
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Abstract
Introdução: O aumento da longevidade e a redução das taxas de fecundidade têm contribuído para o crescimento da população idosa, com 12% dos brasileiros estimados a ter mais de 60 anos em 2025. Esse envelhecimento traz preocupações com modificações morfofisiológicas e doenças crônicas como a doença de Alzheimer (DA). A DA, neurodegenerativa e sem cura, afeta memória, comunicação e sociabilização. O diagnóstico é clínico, complementado por testes neuropsicológicos e confirmado na autópsia. O objetivo do trabalho foi abordar as complicações do Alzheimer. Métodos: Revisão de literatura sobre Alzheimer e suas complicações na deglutição. Foram selecionados artigos em português, inglês e espanhol, publicados entre 2003 e 2023, nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed e SciELO. Resultados e discussão: A DA afeta entre 1% e 2% da população mundial. Em um estudo com 25 pacientes, 12 relataram disfagia. A videofluoroscopia mostrou que 21 dos 25 apresentaram dificuldades na deglutição, especialmente na preparação e movimentação do bolo alimentar, destacando a importância desse exame na prática clínica. O envelhecimento aumenta a fragilidade e dependência, com a DA causando declínio cognitivo e motor que impacta a deglutição. Cerca de 45% dos pacientes com Alzheimer apresentam disfagia, levando a desnutrição e pneumonia aspirativa. A deglutição comprometida exige intervenções terapêuticas específicas, necessitando de uma abordagem multidisciplinar com fonoaudiólogos e cuidadores. Conclusão: O aumento da longevidade acompanha a incidência de doenças neurodegenerativas como a DA. A disfagia, presente em 80% dos pacientes, diminui a qualidade de vida, requerendo diagnóstico, profilaxia e tratamento adequados, incluindo videofluoroscopia e avaliação por fonoaudiólogos.