{"title":"Avaliação microvascular da retina em pacientes diabéticos e sua relação com a variabilidade glicêmica","authors":"Gabriela Moraes Canhestro, Gabriela da Costa Pereira, Laila Pichara Bregalda, Gabriela Duan Farias Costa, Letícia Edviges Nascimento, Jullia Marangão Pereira, Fábio Pizzamiglio Vieira, Alessandra Cristina Pupin Silvério","doi":"10.55905/revconv.17n.7-335","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As lesões microvasculares da retina estão nas complicações mais comuns entre pacientes diabéticos, principalmente naqueles que apresentam uma grande variabilidade glicêmica, sendo uma das causas mais frequentes de cegueira adquirida. Devido ao aumento gradual do número de diabéticos e, por consequência, do número de indivíduos com retinopatia diabética, sua análise é essencial. O presente estudo teve como objetivo avaliar a relação da variabilidade glicêmica com alterações microvasculares da retina em pacientes diabéticos usuários do dispositivo Libre. Foram convidados indivíduos que apresentavam Diabetes Mellitus (DM) tipo 1 ou 2, usuários do sensor de glicemia tecidual (FreeStyle Libre). Para a análise do perfil glicêmico, os voluntários compartilharam seus dados através de gráficos fornecido pelo aplicativo LibreView. Foram compartilhados 5 gráficos com os valores referentes a cada 3 meses dos dados glicêmicos, de abril de 2022 até julho de 2023. Para a avaliação de lesões microvasculares e classificação da retinopatia diabética, os voluntários foram submetidos a 2 exames de aferição da acuidade visual, retinografia através da biomicroscopia e utilizando um retinógrafo portátil digital. Todos os voluntários apresentaram padrão de acuidade visual preconizado normal (20-20) de acordo com a escala de Snellen e ausência de sinais de retinopatia. A maioria dos voluntários (85,71%) apresentou uma variabilidade glicêmica entre (39,96- 42,42%), pouco acima dos níveis desejados (≤ 36%), condição provavelmente mantida devido a biomonitorização, contribuindo para a ausência de retinopatia diabética. Assim, conclui-se que a variabilidade glicêmica apresentada pelos voluntários no período analisado não levou a alterações microvasculares da retina.","PeriodicalId":504721,"journal":{"name":"CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55905/revconv.17n.7-335","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
As lesões microvasculares da retina estão nas complicações mais comuns entre pacientes diabéticos, principalmente naqueles que apresentam uma grande variabilidade glicêmica, sendo uma das causas mais frequentes de cegueira adquirida. Devido ao aumento gradual do número de diabéticos e, por consequência, do número de indivíduos com retinopatia diabética, sua análise é essencial. O presente estudo teve como objetivo avaliar a relação da variabilidade glicêmica com alterações microvasculares da retina em pacientes diabéticos usuários do dispositivo Libre. Foram convidados indivíduos que apresentavam Diabetes Mellitus (DM) tipo 1 ou 2, usuários do sensor de glicemia tecidual (FreeStyle Libre). Para a análise do perfil glicêmico, os voluntários compartilharam seus dados através de gráficos fornecido pelo aplicativo LibreView. Foram compartilhados 5 gráficos com os valores referentes a cada 3 meses dos dados glicêmicos, de abril de 2022 até julho de 2023. Para a avaliação de lesões microvasculares e classificação da retinopatia diabética, os voluntários foram submetidos a 2 exames de aferição da acuidade visual, retinografia através da biomicroscopia e utilizando um retinógrafo portátil digital. Todos os voluntários apresentaram padrão de acuidade visual preconizado normal (20-20) de acordo com a escala de Snellen e ausência de sinais de retinopatia. A maioria dos voluntários (85,71%) apresentou uma variabilidade glicêmica entre (39,96- 42,42%), pouco acima dos níveis desejados (≤ 36%), condição provavelmente mantida devido a biomonitorização, contribuindo para a ausência de retinopatia diabética. Assim, conclui-se que a variabilidade glicêmica apresentada pelos voluntários no período analisado não levou a alterações microvasculares da retina.