Aldemes Barroso da Silva, Daiana Clara Bueno de Sousa Brandão Barroso, S. Fonseca, Simone Patrícia Carneiro de Freitas, Jéssica Pereira dos Santos, Jacenir Reis dos Santos Mallet
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Abstract
Objetivo: Discutir sobre os entraves que permeiam na Atenção Primária à Saúde para o manejo e controle da doença de Chagas no Brasil. Revisão bibliográfica: Apesar dos avanços e dos impactos das atividades de prevenção e controle da doença de Chagas adotadas no âmbito das políticas no Brasil, imensas lacunas ainda persistem e reforçam o quão negligente é a doença. Considerações finais: As barreiras supracitadas até aqui demonstram, em parte, um desinteresse das agendas políticas em assumir e/ou implantar ações mais eficazes relacionadas à doença de Chagas que por sua vez, tem sido atropelada por programas e doenças de maior visibilidade, talvez pela longa evolução clínica da doença e pelas características das populações comumente atingidas que possuem baixa expressão social. Os pacientes acometidos carecem de representatividade e de maior acesso às redes de assistência do Sistema Único de Saúde permanentes e qualificadas em todos os níveis de atenção. Somente quando grandes reformas políticas, sociais, ambientais e educacionais estiverem articuladas efetivamente é que a doença de Chagas será caracterizada como uma enfermidade controlada no país.