Geovane Carlos Miguel, Hernan Willian Silva Chadud, Alysson Fernando Ribeiro, Iara Stéfani Carneiro da Silva, Dayane Nascimento Figueredo, V. S. B. Carvalho, Enrique Vieira Mattos, Michelle Simões Reboita
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Abstract
Na região sul do Estado de Minas Gerais (SMG), eventos extremos de precipitação são comumente responsáveis por inúmeros impactos socioambientais. Nesse contexto, melhorar a previsibilidade desses eventos é de extrema utilidade para a preparação e resposta de órgãos governamentais como a defesa civil. Uma vez que a precipitação é uma variável parametrizada dentro dos modelos de previsão numérica do tempo, sua previsibilidade tem muitas incertezas não sendo adequada a elaboração de previsões baseadas apenas nessa variável. Por isso, outros proxies podem ser utilizados para ocorrência de chuvas e tempestades e um deles é o uso de índices de instabilidade, que são calculados a partir de variáveis básicas como a temperatura e umidade das camadas atmosféricas. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar a performance de quatro índices de instabilidade (CAPE, K, TT e SWEAT) para a previsão de quatro eventos extremos de precipitação registrados entre o período 2021 a 2022 no SMG. Os valores dos índices de instabilidade foram extraídos e/ou calculados a partir das previsões dos modelos Global Forecast System (GFS), para todos os casos selecionados, e do Weather Research and Forecasting Model (WRF), para um caso específico. Os índices K e TT tiveram um bom desempenho na previsão da ocorrência de tempestades, portanto, sendo úteis nas previsões no SMG. Embora, em algumas situações, os valores dos índices CAPE e SWEAT indicaram a possibilidade de eventos extremos, ainda há necessidade de adaptação dos limiares utilizados com esses índices na classificação da severidade de eventos extremos na região.