Maria Eduarda Schramm Guisso, A. Farah, Heloiza Cruz de Oliveira, Júlia Opolski Nunes da Silva, R. R. E. Silva, Dieter Alisson Neumann, Raquel Bissacotti Steglich, Eoda Maria Bissacotti Steglich
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Abstract
Objetivo: Analisar os fatores de risco relacionados ao Eritema Palmar na gestação. Métodos: Trata-se de um estudo de caso controle, realizado em uma maternidade pública no Sul do Brasil, período de junho a agosto de 2021 através de amostra randomizada composta de puérperas. Os fatores analisados foram: dados maternos, fetais, obstétricos, exposição solar, fotoproteção e alterações dermatológicas na gestação. Dividiu-se a população em 2 grupos: pacientes com e sem Eritema Palmar. No cálculo de razão de chance, usou-se o intervalo de confiança de 95%. Resultados: As pacientes foram divididas em puérperas com (n=77/17,5%) e sem Eritema Palmar (n=362/82,4%). As características maternas diferiram quanto a idade, ganho de peso, anticoncepção hormonal, histórico obstétrico, pré-eclâmpsia, hiperpigmentação, alterações vasculares e acne. Não houve diferença quanto ao recém-nascido. O Eritema Palmar iniciou no 1º trimestre em 14,7%, no 2º trimestre em 32,0% e no 3º trimestre em 53,3%. Assim, 14,3% sentiram-se incomodadas, afetando a autoestima de 3,9% e o convívio social de 1,3%. Somente 10,4% receberam orientação médica, e nenhum paciente fez tratamento. Após o cálculo de razão de chance, a pré-eclâmpsia (RC=2,667 IC95% 1,047-6,790), o ganho de peso excessivo (RC=2,165 IC95% 1,108-4,228) e o uso de anticoncepção hormonal (RC=1,741 IC95% 1,048-2,890) aumentaram a chance de Eritema Palmar. Não houve impacto significativo nas demais variáveis. Conclusão: A pré-eclâmpsia aumentou em 2,6 vezes a chance de Eritema Palmar, enquanto, a anticoncepção hormonal aumentou em 1,7 vezes e o ganho de peso excessivo em 2,1 vezes.