Loreci Zanardini, Araceli Ciotti de Marins, Deonir Secco, G. H. Dalposso, Vinícius Rigueiro Messa, Doglas Bassegio
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Abstract
Os Latossolos argilosos sob plantio direto são susceptíveis à compactação por ações naturais e antropogênicas e sua capacidade de recuperação, conhecida como resiliência, é função da matéria orgânica e dos ciclos de umedecimento e secagem do solo. Esse trabalho objetivou avaliar essa capacidade regenerativa das deformações que o solo sofre sob tráfego de máquinas e implementos agrícolas, principalmente no espaço e no tempo, com técnicas geoestatísticas como a krigagem. Foram gerados mapas do índice de rugosidade superficial obtidos com o uso de um perfilômetro formado por 21 varetas de alumínio espaçadas de 5 em 5 com e com 10 avanços de 10 cm cada que monitoraram as elevações e depressões na superfície do solo em uma área de 1 m2 antes e após o solo sofrer deformação por compactação e após cada ciclo de umedecimento e secamento do solo. Foram analisadas duas áreas distintas, uma no NEEA (núcleo experimental de engenharia agrícola) da UNIOESTE, em Cascavel – PR, Oeste do Paraná, Brasil que possui teor de matéria orgânica em torno de 3% e outra no IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) localizada em Santa Tereza Oeste do Paraná, Brasil com cerca de 4.5% de matéria orgânica. Foram tomadas as medidas de índice de rugosidade superficial do solo antes e após estabelecer os níveis compactação no solo pela passagem do conjunto trator-pulverizador (0; 1; 3 e 5 passadas do conjunto) e após cada ciclo de umedecimento e secagem ao longo do ciclo de cultivo da cultura da soja. Além disto, foram avaliados a densidade e a macroporosidade do solo. Observou-se que o índice de rugosidade superficial tem decaimento com os ciclos de umedecimento e secagem do solo, a densidade do solo aumentou após compactação e se recuperou após a colheita da soja, enquanto a macroporosidade diminuiu com a compactação e aumentou após a colheita da soja.