{"title":"Caro Playboy: convenções de gênero em uma revista dos anos 1990","authors":"Marlon Santa Maria Dias, Alessandra Alves Dias","doi":"10.14210/vd.v23n1.p73-87","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo analisa discursos sobre gênero em uma edição brasileira da revista Playboy. A seleção da revista se deve a sua simbologia tanto para o mercado editorial brasileiro quanto para o imaginário social, afinal, Playboy ficou conhecida por publicar ensaios nus de mulheres famosas, bem como alçar outras mulheres à fama. Além disso, seu conteúdo jornalístico, como reportagens e entrevistas, também é marcante para o jornalismo nacional. Para compreender como as convenções de gênero aparecem na revista, analisa-se a edição de outubro de 1994. A metodologia é orientada pela Semiologia dos Discursos Sociais. O referencial teórico é construído na articulação entre jornalismo de revista, estudos de gênero e mídia como dispositivo pedagógico. Conclui-se que Playboy discute questões importantes para a época, em torno da sexualidade, ao mesmo tempo em que reforça estereótipos de gênero, colocando a mulher em um lugar de sedução, desejo, perigo e engano.","PeriodicalId":507509,"journal":{"name":"Vozes e Diálogo","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Vozes e Diálogo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14210/vd.v23n1.p73-87","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo analisa discursos sobre gênero em uma edição brasileira da revista Playboy. A seleção da revista se deve a sua simbologia tanto para o mercado editorial brasileiro quanto para o imaginário social, afinal, Playboy ficou conhecida por publicar ensaios nus de mulheres famosas, bem como alçar outras mulheres à fama. Além disso, seu conteúdo jornalístico, como reportagens e entrevistas, também é marcante para o jornalismo nacional. Para compreender como as convenções de gênero aparecem na revista, analisa-se a edição de outubro de 1994. A metodologia é orientada pela Semiologia dos Discursos Sociais. O referencial teórico é construído na articulação entre jornalismo de revista, estudos de gênero e mídia como dispositivo pedagógico. Conclui-se que Playboy discute questões importantes para a época, em torno da sexualidade, ao mesmo tempo em que reforça estereótipos de gênero, colocando a mulher em um lugar de sedução, desejo, perigo e engano.