{"title":"Direito ao nome: análise da construção da própria identidade e a superação das premissas e diretrizes tradicionais","authors":"Miguel Jaime dos Santos Agra","doi":"10.55905/revconv.17n.7-381","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente estudo visa analisar a construção da própria identidade e a superação das premissas e diretrizes tradicionais do direito ao nome, como a característica do princípio da imutabilidade. Tendo como base as inovações trazidas pela Lei nº 14.382/2022, o estudo explora a relação entre a segurança jurídica das relações sociais e a possibilidade de alteração do nome. A legislação anterior restringia a alteração do nome a poucas exceções, enquanto a nova lei permite mudanças imotivadas via extrajudicial após a maioridade. A pesquisa deu-se por modo indutivo, através de pesquisa bibliográfica doutrinária, legislativa e jurisprudencial. Essa mudança reflete a evolução das necessidades de identificação na sociedade contemporânea, onde outros métodos, como o CPF e o reconhecimento facial, assumem papéis cruciais na identificação individual. A transformação do nome em um elemento alterável reforça a autonomia da vontade e ajusta o direito ao nome às dinâmicas sociais e tecnológicas atuais, mantendo a segurança jurídica ao garantir que as alterações sejam adequadamente registradas e publicadas.","PeriodicalId":504721,"journal":{"name":"CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES","volume":"47 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55905/revconv.17n.7-381","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente estudo visa analisar a construção da própria identidade e a superação das premissas e diretrizes tradicionais do direito ao nome, como a característica do princípio da imutabilidade. Tendo como base as inovações trazidas pela Lei nº 14.382/2022, o estudo explora a relação entre a segurança jurídica das relações sociais e a possibilidade de alteração do nome. A legislação anterior restringia a alteração do nome a poucas exceções, enquanto a nova lei permite mudanças imotivadas via extrajudicial após a maioridade. A pesquisa deu-se por modo indutivo, através de pesquisa bibliográfica doutrinária, legislativa e jurisprudencial. Essa mudança reflete a evolução das necessidades de identificação na sociedade contemporânea, onde outros métodos, como o CPF e o reconhecimento facial, assumem papéis cruciais na identificação individual. A transformação do nome em um elemento alterável reforça a autonomia da vontade e ajusta o direito ao nome às dinâmicas sociais e tecnológicas atuais, mantendo a segurança jurídica ao garantir que as alterações sejam adequadamente registradas e publicadas.