Bruna Luiza, L. Linhares, Natércia Falcão, Ferraz de, Sousa Guimarães, Francisco José, O. Neto, Gilberto Portela, Silva Graduado, em Fisioterapia
{"title":"Análise do uso de contraceptivos orais de emergência por universitárias da cidade de Parnaíba, Piauí","authors":"Bruna Luiza, L. Linhares, Natércia Falcão, Ferraz de, Sousa Guimarães, Francisco José, O. Neto, Gilberto Portela, Silva Graduado, em Fisioterapia","doi":"10.34119/bjhrv7n4-013","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: O Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou a distribuição da pílula de contracepção de emergência em 2005 através de longas e exaustivas discussões entre o Ministério da Saúde e movimentos sociais. Destaca-se ainda que o método tenha sido aprovado e recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1995 e incluído no Manual de Atendimento ao Planejamento Familiar no Brasil do Ministério da Saúde. A contracepção de emergência (CE) é indicada para mulheres em até 72 horas após um ato sexual desprotegido, que poderia ocasionar a elas uma gestação indesejada, além dos casos de violência sexual ou falha dos métodos contraceptivos regulares. O seguinte estudo tem como objetivo analisar os motivos pelos quais mulheres universitárias fazem uso de CE. Metodologia: O trabalho é de caráter quantitativo e foi realizado com acadêmicas de 3 cursos, sendo 2 de universidade privada e 1 de universidade pública, através de um questionário online com características sociodemográficas e prevalência de uso de CE, cujas respostas foram armazenadas e analisadas. Foi aplicado o teste qui quadrado para as variáveis de faixa etária, tipo de instituição e moradia, o nível de significância adotado foi de p-valor<0,05. Resultados: O presente estudo proporcionou informações acerca do uso da contracepção de emergência em universitárias do município de Parnaíba, Piauí, além de estimar o perfil sociodemográfico e prevalência com relação a sua utilização. Conclusão: A partir do questionário com 153 universitárias de Medicina, Direito e Biologia revelou diferenças significativas no uso da contracepção de emergência dependendo do tipo de universidade, faixa etária (18-45 anos) e moradia (sozinhas ou não). A pesquisa enfatiza a necessidade de mais discussões e estudos sobre contraceptivos de emergência para melhorar a saúde das mulheres e o planejamento familiar.","PeriodicalId":505655,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Health Review","volume":"93 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Health Review","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34119/bjhrv7n4-013","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: O Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou a distribuição da pílula de contracepção de emergência em 2005 através de longas e exaustivas discussões entre o Ministério da Saúde e movimentos sociais. Destaca-se ainda que o método tenha sido aprovado e recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1995 e incluído no Manual de Atendimento ao Planejamento Familiar no Brasil do Ministério da Saúde. A contracepção de emergência (CE) é indicada para mulheres em até 72 horas após um ato sexual desprotegido, que poderia ocasionar a elas uma gestação indesejada, além dos casos de violência sexual ou falha dos métodos contraceptivos regulares. O seguinte estudo tem como objetivo analisar os motivos pelos quais mulheres universitárias fazem uso de CE. Metodologia: O trabalho é de caráter quantitativo e foi realizado com acadêmicas de 3 cursos, sendo 2 de universidade privada e 1 de universidade pública, através de um questionário online com características sociodemográficas e prevalência de uso de CE, cujas respostas foram armazenadas e analisadas. Foi aplicado o teste qui quadrado para as variáveis de faixa etária, tipo de instituição e moradia, o nível de significância adotado foi de p-valor<0,05. Resultados: O presente estudo proporcionou informações acerca do uso da contracepção de emergência em universitárias do município de Parnaíba, Piauí, além de estimar o perfil sociodemográfico e prevalência com relação a sua utilização. Conclusão: A partir do questionário com 153 universitárias de Medicina, Direito e Biologia revelou diferenças significativas no uso da contracepção de emergência dependendo do tipo de universidade, faixa etária (18-45 anos) e moradia (sozinhas ou não). A pesquisa enfatiza a necessidade de mais discussões e estudos sobre contraceptivos de emergência para melhorar a saúde das mulheres e o planejamento familiar.