Eduardo Giarola Almeida, Walkíria Wingester Villas Boas, L. F. Martins, Raphael Grossi Rocha, Vitória Borges Florencio
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Abstract
O efeito de uma única dose de dexametasona no nível de glicemia perioperatória, em diabéticos submetidos a cirurgias sob raquianestesia não é esclarecido. O objetivo do trabalho foi examinar o efeito da administração de 10 mg de dexametasona nos níveis glicêmicos de pacientes diabéticos comparados com não diabéticos, em cirurgias uroginecológicas, ortopédicas e superficiais, sob raquianestesia. Nesse sentido, 108 pacientes foram randomizados em um estudo duplo cego com quatro grupos: diabéticos com dexametasona (DCD) e com soro fisiológico (DSD), não diabéticos com dexametasona (NDCD) e com soro fisiológico (NDSD). Foram realizadas coletas venosas para medidas de glicemia, antes da raquianestesia e da administração de dexametasona e 1, 2, 3 e 4 horas após. Glicemias dos cinco tempos do estudo foram comparadas nos grupos e entre eles. As mudanças de uma e duas horas de acompanhamento não diferiram significativamente entre os grupos DCD e DSD (p=1,0000 ambos). As mudanças a três e quatro horas de acompanhamento foram significativamente maiores no grupo DCD do que no grupo DSD (p=0,0004 e p<0,0001, respectivamente). As mudanças longitudinais não difeririam significativamente ao longo do período de acompanhamento entre os grupos NDCD e NDSD (p=0,4320, p=0,2564, p=0,1152 e p=0,0540, respectivamente). As mudanças a três e quatro horas de acompanhamento foram significativamente maiores no grupo DCD do que no grupo NDCD (p=0,0004 e p<0,0001, respectivamente). Portanto, o valor de glicemia diferiu entre pacientes diabéticos e não diabéticos, nas primeiras 4 horas de procedimento, com aumento nos índices glicêmicos maiores no grupo de diabéticos que receberam dexametasona.