Disparidades raciais na mortalidade por Câncer de Mama no estado de Alagoas: um estudo de 2018 a 2022

Darah Yasmin Moreira Alves, Maria Victoria de Morais Born Ribeiro, Pedro Nogueira de Andrade, Bruna Rocha Passos Barbosa, Wizillany Ellen Barbosa de Almeida, Danilo de Almeida França, Caroline Q. de Oliveira, Leonardo Cavalcante Ramos de Carvalho Filho, Gabriella Moura da Silva, Rayara Fernanda Duarte Euzébio, A. Silva, Wily Rogê Barbosa de Almeida Filho
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Abstract

Introdução: O Brasil é um país de proporções continentais, cuja população apresenta elevado grau de miscigenação e de ascendência étnica. De acordo com a região geográfica do país, são observados diferentes perfis raciais e dimensões do acesso, que podem justificar as diferenças nos desfechos clínicos associados à neoplasia mamária. Objetivo: descrever a mortalidade por esta neoplasia entre as diferentes raças - preta, branca, parda, amarela e indígena, no período de 2018 a 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal, descritivo, através do levantamento de dados epidemiológicos. As informações epidemiológicas e de morbidade, bem como as estatísticas vitais e a mortalidade foram obtidas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Destaca-se notável prevalência da raça parda ao analisar os óbitos por câncer de mama no período de 2018-2022, contabilizando 57% dos casos. No que diz respeito ao sexo, houve prevalência no gênero feminino, totalizando 98% das notificações. Quanto ao estado civil, observou-se o predomínio em solteiros, representando 30,6% dos casos. Conclusão: Conclui-se que os óbitos variam significativamente entre grupos raciais. A predominância da raça parda no sexo feminino, em mulheres com mais de 50 anos e solteiras, demonstra a complexidade das disparidades de saúde dentro do contexto étnico e social variado, as quais ressaltam a necessidade de abordagens e políticas de saúde pública para atenuar as diferenças e melhorar os desfechos para todos os grupos afetados.
阿拉戈斯州乳腺癌死亡率的种族差异:2018 年至 2022 年的研究
导言:巴西是一个大陆性国家,人口和种族高度混杂。根据国家的地理区域,可以观察到不同的种族概况和获取途径,这可能是与乳腺肿瘤相关的临床结果存在差异的原因。目标:描述从 2018 年到 2022 年不同种族--黑人、白人、棕色人种、黄种人种和土著人种--的乳腺肿瘤死亡率。方法:这是一项利用流行病学数据进行的横断面描述性观察研究。流行病学和发病率信息以及生命统计数据和死亡率均来自统一卫生系统信息部(DATASUS)。研究结果在分析2018-2022年期间死于乳腺癌的病例时,棕色人种明显占多数,占57%。在性别方面,女性居多,占通知总数的 98%。婚姻状况以单身为主,占 30.6%。结论:可以得出结论,不同种族群体之间的死亡人数差异很大。棕色人种在女性、50 岁以上女性和单身女性中占主导地位,这表明在不同的种族和社会背景下健康差异的复杂性,强调需要采取公共卫生方法和政策来减少差异,改善所有受影响群体的结果。
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