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Abstract
Este artigo comenta a tendência maneirista que tem marcado o cinema independente brasileiro contemporâneo e sua relação com a conjuntura social e política do país durante o período de 2013 – 2018. A hipótese que o texto defende é a de que a adoção de uma postura maneirista permitiu acolher certas ansiedades sociais que marcaram o período, tornando-se expressão de uma descrença das formas modernas de experiência da história que, tradicionalmente, ofereceram inteligibilidade e legitimidade para a experiência de modernização brasileira. O texto propõe uma reconstrução do conceito de cinema maneirista, baseado em uma genealogia da crítica da maneira na história da arte, que articula a censura do maneirismo com a compreensão da história como uma singularidade em movimento, dirigida para um futuro em aberto. O artigo interpreta comparativamente uma constelação de filmes realizados durante os anos 2010, propondo um vínculo entre a postura maneirista e a recorrência de uma série de motivos históricos, nos quais os filmes procuraram elaborar a experiência de desenvolvimento econômico nacional da primeira metade da década e da crise política deflagrada pelo golpe parlamentar de 2016.