João André Tavares Álvares Da Silva, Raira Pagano, Lucas Ribeiro Da Silva, Fernanda Jafet El Khouri, Samira Martins Tokunaga, Camila Ragne Torreglosa, J. O. M. Barreto, E. Lara, Renato H N Santos, Aline Marcadenti, Â. C. B. Ferreira
{"title":"Implementação do manual da alimentação cardioprotetora na atenção primária à saúde: Protocolo de estudo","authors":"João André Tavares Álvares Da Silva, Raira Pagano, Lucas Ribeiro Da Silva, Fernanda Jafet El Khouri, Samira Martins Tokunaga, Camila Ragne Torreglosa, J. O. M. Barreto, E. Lara, Renato H N Santos, Aline Marcadenti, Â. C. B. Ferreira","doi":"10.21527/2176-7114.2024.48.14630","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O Manual da Alimentação Cardioprotetora para Profissionais da Atenção Básica (MAC) tem objetivo de traduzir as recomendações alimentares das diretrizes sobre o tratamento e prevenção de fatores de risco cardiovascular em uma única estratégia lúdica e compreensiva. Entretanto, não se sabe como e qual o melhor método para implementá-lo na Atenção Primária em Saúde (APS). O objetivo deste artigo é apresentar o protocolo do estudo de implementação do MAC na APS de dois municípios do sudeste do Brasil. Trata-se de um estudo de implementação híbrido tipo II com desenho de ensaio clínico randomizado em cluster. Todos os serviços da APS dos municípios (n=59) serão randomizados (1:1) para o grupo que receberá uma estratégia multifacetada para implementação do MAC, que inclui não só a distribuição do material, mas uma capacitação e Auditoria e Feedback (intervenção) ou para o grupo que inclui apenas a distribuição do material, mimetizando o cenário atual (controle). O desfecho primário de implementação será avaliado a partir da taxa de orientação da Alimentação Cardioprotetora e o desfecho primário de efetividade será avaliado pelo consumo de vegetais dos usuários, em seis meses de seguimento. Os desfechos secundários são: compreensão da orientação por parte dos usuários e dos profissionais, taxa de orientações complementares ao MAC, a percepção da incorporação da orientação na prática clínica dos profissionais, a identificação de barreiras e facilitadores para a implementação do MAC e ainda peso dos usuários. Se positiva, será discutida a ampliação da capacitação para outros municípios brasileiros.","PeriodicalId":508340,"journal":{"name":"Revista Contexto & Saúde","volume":" 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contexto & Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21527/2176-7114.2024.48.14630","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O Manual da Alimentação Cardioprotetora para Profissionais da Atenção Básica (MAC) tem objetivo de traduzir as recomendações alimentares das diretrizes sobre o tratamento e prevenção de fatores de risco cardiovascular em uma única estratégia lúdica e compreensiva. Entretanto, não se sabe como e qual o melhor método para implementá-lo na Atenção Primária em Saúde (APS). O objetivo deste artigo é apresentar o protocolo do estudo de implementação do MAC na APS de dois municípios do sudeste do Brasil. Trata-se de um estudo de implementação híbrido tipo II com desenho de ensaio clínico randomizado em cluster. Todos os serviços da APS dos municípios (n=59) serão randomizados (1:1) para o grupo que receberá uma estratégia multifacetada para implementação do MAC, que inclui não só a distribuição do material, mas uma capacitação e Auditoria e Feedback (intervenção) ou para o grupo que inclui apenas a distribuição do material, mimetizando o cenário atual (controle). O desfecho primário de implementação será avaliado a partir da taxa de orientação da Alimentação Cardioprotetora e o desfecho primário de efetividade será avaliado pelo consumo de vegetais dos usuários, em seis meses de seguimento. Os desfechos secundários são: compreensão da orientação por parte dos usuários e dos profissionais, taxa de orientações complementares ao MAC, a percepção da incorporação da orientação na prática clínica dos profissionais, a identificação de barreiras e facilitadores para a implementação do MAC e ainda peso dos usuários. Se positiva, será discutida a ampliação da capacitação para outros municípios brasileiros.