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Abstract
Introdução: a descoberta da circunferência do pescoço foi promissora por sua aplicabilidade prática e relação com alterações cardiometabólicas, sendo uma medida simples, de baixo custo e que complementa a avaliação do enfermeiro na identificação de riscos à saúde. Objetivo: associar a circunferência do pescoço com fatores de risco cardiovascular modificáveis e não modificáveis. Métodos: estudo descritivo, quantitativo e transversal realizado em um hospital quaternário filantrópico. A amostra por conveniência foi composta por adultos que realizaram ultrassonografia das artérias carótidas e com perfil lipídico, glicemia de jejum e hemoglobina glicada em prontuário. Foi aplicado um formulário para coleta de dados que continha variáveis sociodemográficas e clínicas. O peso e a altura foram aferidos em balança eletrônica com estadiômetro e a circunferência do pescoço foi aferida em posição ortostática, no ponto médio do pescoço, considerando circunferência do pescoço <37 cm para homens e <34 cm para mulheres. As associações entre variáveis quantitativas foram medidas pela correlação de Spearman e, entre as demais variáveis, foram usados testes como qui-quadrado. Resultados: as variáveis que apresentaram associação significativa positiva com a circunferência do pescoço foram sexo masculino, peso, altura, índice de massa corporal, tabagismo e carga tabágica. Somente o HDL-c apresentou associação significativa negativa. Conclusão: a circunferência do pescoço esteve associada ao sexo masculino, peso, altura, índice de massa corporal, tabagismo, carga tabágica e HDL-c, esse último com associação inversamente proporcional. Mostrou-se uma ferramenta confiável e um importante indicador de risco cardiovascular, fácil de ser viabilizada em serviços de Saúde Pública.