{"title":"Perfil dos nascimentos prematuros ocorridos em município do extremo oeste de Santa Catarina","authors":"Camila Amthauer, Eliane Carla Brandemburg, Karina Brandemburg, Joel Morschbacher, Leidimari Meneghini","doi":"10.25248/reas.e16337.2024","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Identificar o perfil dos nascimentos prematuros ocorridos no município de São Miguel do Oeste, Santa Catarina. Métodos: Estudo quantitativo transversal, retrospectivo, descritivo, desenvolvido a partir de dados secundários. A população foi composta pelos recém-nascidos, cadastrados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, com nascimento no município de São Miguel do Oeste, Santa Catarina, entre 2016 e 2020. Aplicou-se a análise descritiva dos dados, sendo as variáveis categorizadas e expressas por frequência relativa e absoluta. Resultados: fizeram parte do estudo 2.778 recém-nascidos. Destes, 292 eram prematuros, representando 10,5% do total de nascimentos, sendo a maioria prematuros moderados e tardios. Dentre os recém-nascidos prematuros, houve prevalência do sexo feminino (50,7%), cor branca (84,6%), com baixo peso ao nascer (55,5%), nascidos de parto cesáreo (66,8%), com Apgar 1º minuto entre 8 e 10 (76,7%) e 5º minuto entre 8 e 10 (94,5%). Conclusão: Sobreleva-se a necessidade de investir em estratégias que ampliem a cobertura e a qualidade do pré-natal, já que este é um fator de proteção para a prematuridade. Ademais, ressalta-se a importância de aprofundar os estudos sobre o assunto, com vistas ao planejamento e implementação de políticas públicas voltadas à redução da prematuridade e de seus desfechos adversos.","PeriodicalId":508106,"journal":{"name":"Revista Eletrônica Acervo Saúde","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Eletrônica Acervo Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25248/reas.e16337.2024","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo: Identificar o perfil dos nascimentos prematuros ocorridos no município de São Miguel do Oeste, Santa Catarina. Métodos: Estudo quantitativo transversal, retrospectivo, descritivo, desenvolvido a partir de dados secundários. A população foi composta pelos recém-nascidos, cadastrados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, com nascimento no município de São Miguel do Oeste, Santa Catarina, entre 2016 e 2020. Aplicou-se a análise descritiva dos dados, sendo as variáveis categorizadas e expressas por frequência relativa e absoluta. Resultados: fizeram parte do estudo 2.778 recém-nascidos. Destes, 292 eram prematuros, representando 10,5% do total de nascimentos, sendo a maioria prematuros moderados e tardios. Dentre os recém-nascidos prematuros, houve prevalência do sexo feminino (50,7%), cor branca (84,6%), com baixo peso ao nascer (55,5%), nascidos de parto cesáreo (66,8%), com Apgar 1º minuto entre 8 e 10 (76,7%) e 5º minuto entre 8 e 10 (94,5%). Conclusão: Sobreleva-se a necessidade de investir em estratégias que ampliem a cobertura e a qualidade do pré-natal, já que este é um fator de proteção para a prematuridade. Ademais, ressalta-se a importância de aprofundar os estudos sobre o assunto, com vistas ao planejamento e implementação de políticas públicas voltadas à redução da prematuridade e de seus desfechos adversos.